5 de março de 2024

O DNA Missionário

O DNA Missionário de Missões Mundiais é o conjunto de ações que contém os princípios espirituais que impulsionam e orientam o desenvolvimento de uma vida missional de todos os discípulos de Jesus. Estas ações são caracterizadas em quatro pilares que sustentam integralmente as ações missionárias: orar, ofertar, mobilizar e ir. Possuem igual importância e devem estar igualmente presentes no planejamento e nas ações missionárias. Quando pensamos em cumprir a Missão, temos experimentado como a estratégia de compartilhar o nosso DNA Missionário é importante para esse chamado. Todos somos vocacionados, tanto nós brasileiros quanto todos os discípulos de Jesus de todas as nacionalidades. O Brasil já foi considerado um celeiro de missionários, mas na verdade o mundo é o celeiro e Deus envia todos para todos!

Através do fortalecimento do protagonismo nacional, ampliamos o alcance da mensagem – especialmente em contextos de risco, perseguição e grande diferença linguística e cultural. Cada igreja local, seja no campo ou no Brasil, precisa ser despertada, relembrada, capacitada e mobilizada a desenvolver este DNA, para que ao se engajar na obra missionária, o evangelho seja anunciado a mais povos e nações. Missões Mundiais tem trabalhado no compartilhamento de seu DNA Missionário nos campos onde atua e na mobilização missionária entre as igrejas batistas brasileiras. Cada novo discípulo recebe este DNA Missionário e é vocacionado para anunciar o evangelho aonde Deus queira enviá-lo. Através do Programa do DNA Missionário, obreiros locais têm sido capacitados e enviados a outros povos e nações. Entendemos que passando adiante o DNA Missionário, estamos um passo mais perto de cumprir a ordenança de Jesus de fazer discípulos de todas as nações. Deus chama todos para todos!

Vamos Completar a Missão!

Pr. Ruy Oliveira

Coordenador de Missões Mundiais nas Américas

20 de julho de 2023

Aqui tem luz, Luz da Palavra de Deus

O barulho do motor gerador chega aos nossos ouvidos como um aviso “o culto já vai começar”. Assim é que sabemos que está na hora do culto começar. Eu e Lau vamos para o templo coberto de palha e cercado de ripas pintadas de verde. Toco o violão, mas o culto hoje é totalmente dirigido pelos indígenas. Começamos acantar “ko Jexua ma’ini kijẽ”, que traduzido significa “Assim falou Jesus”. O cântico fala da viagem para o céu, um tema bíblico importante no Evangelho de João “eu sou o caminho... ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6).

O culto prossegue com outros cânticos, tanto na língua indígena como em Português. Então chegou a hora da pregação. O indígena abre a porção bíblica contendo Lucas e Atos que havíamos traduzido e publicado em 2018, e começa a ler Lucas 22.3-6. De forma simples e direta vai expondo verso a verso. Sua fala é suave, não há gritos. Intercala o olhar entre o auditório e o livro. Ao final, aplica o texto à igreja. “Que não sejamos como Judas” diz ao auditório. “Que possamos estar ao lado de Jesus sempre”. Eu e Lau, sentados, ouvíamos aquelas palavras como quem sonha. Lembrei de quando chegamos a este povo, 15 anos atrás. Praticamente não havia falantes de Português, ninguém conhecia o Evangelho e nenhum missionário evangélico havia conseguido permissão para entrar nessa aldeia.

Nosso alvo era que a evangelização e a tradução seguissem juntas. Decidimos começar traduzindo histórias bíblicas cronológicas, que dessem um panorama da história da salvação. Uma vez que as  primeiras conversões sugiram, as reuniões passaram a ser regulares, então começamos a traduzir o Novo Testamento. Formamos uma equipe de tradução composta por membros do povo e de missionários para conduzir os trabalhos. Os indígenas então fariam o primeiro rascunho na sua língua. Depois disso, a equipe toda iria fazer uma revisão e preparação para que testes de compreensão fossem feitos na comunidade.

Por fim, submeteríamos o texto a um consultor de tradução para aprovação final. E assim foi feito. Hoje estamos com 85% de todo o NT traduzido. A igreja cresceu e se fortaleceu com a leitura e estudo da tradução. Pretendemos terminar todo o Novo Testamento e publicá-lo em 2025, se o Senhor permitir.

O trabalho prossegue. Lembrei novamente do culto em que o rapaz pregava. Aos poucos fomos saindo do templo. Ao seguir a trilha escura de volta para nossa casa, olhei para trás e contemplei o pequeno templo de palha. Na penumbra da noite, sua luz contrastava com a escuridão ao redor, como a anunciar: aqui tem luz, luz da Palavra de Deus. E assim, como na profecia de Isaías, o povo que vivia em trevas viu a Luz!

Rev. Norval Silva, missionário da APMT entre povos indígenas no norte do Brasil. 

14 de abril de 2023

CONFISSÕES DE UM CONTRABANDISTA DE BÍBLIAS DO ORIENTE MÉDIO


Ele teve todas as 50 Bíblias que estavam em sua mala confiscadas na alfândega

John* chegou ao aeroporto no final da noite e foi para a fila da alfândega por volta das 21h30. Havia apenas mais um obstáculo para superar antes que ele estivesse em segurança com seus contatos, cristãos secretos, que seguem a Cristo em algum país do Oriente Médio fechado ao Evangelho.

A esperança do Cristão era que os funcionários dauele setor não pedissem para ver dentro da mala dele; ele esperava que eles apenas acenassem para ele passar. Segundo John, um funcionário pediu que ele abrisse sua mala. Vários ‘presentes’ especiais foram abertos pelo homem que perguntou para quem era, ou para aonde seriam vendido.

Na oportunidade, o cristão respondeu que iriam dá-los em agredecimento às pessoas por serem bem-vindas no país. Os presentes eram Bíblias. John é um contrabandista de Bíblias. E ele tinha acabado de ser pego tentando trazer a Palavra de Deus para um lugar onde ela não era bem-vinda.

Os funcionários da alfândega confiscaram todas as 50 Bíblias que John tentou colocar em sua mala. O cristão foi levado para uma delegacia de polícia onde foi detido e interrogado durante a noite. Os guardas sabiam que havia Bíblias demais para serem simples presentes.

John não tinha certeza do que aconteceria com ele. Ele perguntou a um dos funcionários se ele poderia ir ao seu hotel, porém foi informado de que ele seria colocado no primeiro avião de volta ao seu país (deportado).

No entanto, o funcionário disse que John era diferente. Depois de algum tempo de conversa, o funcionário revelou que o pai dele estava gravemente doente. John não hesitou; perguntou se podia orar pelo pai do oficial. Após a oração, o cristão contou o seu testemunho e deu um pequeno Novo Testamento para o funcionário, que se converteu a Cristo.

O oficial então se ofereceu para ajudar John. “Ele disse que me ajudaria a resolver meu problema”, lembra. “Ele me perguntou se eu só estava na cela por causa dos livros. Eu disse ‘sim’. Ele então perguntou se eu queria os livros de volta. O homem me pediu para segui-lo para pegar as Bíblias. A situação foi resolvida e eu pude colocar os livros de volta na minha mala. Por volta das 8 horas ele me levou para o meu avião”.

* Nome alterado por motivo de segurança.

(Charisma News)

27 de março de 2023

Escola de Missionários


Em franco andamento, nossa Escola de Missionários, em nossa igreja. Terminados os estudos do atual caderno passamos agora para o caderno 10, com mais três lições. Este curso está sendo adaptado para quem quiser estudá-lo por correspondência. Daremos ainda o aviso.

Isac Rodrigues