26 de novembro de 2010

O FUTURO DO MOVIMENTO DE LAUSANNE

Posted: 25 Nov 2010 07:48 PM PST

René Padilla

Os números relacionados com o Terceiro Congresso Internacional de Evangelização Mundial — que aconteceu na Cidade do Cabo, África do Sul, de 17 a 24 de outubro, sob o tema “Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo” (2 Coríntios 5:19) — são impressionantes. Estiveram presentes mais de 4 mil participantes de 198 países. Além disso, houve cerca de 650 sites de Internet conectados com o Congresso em 91 países e 100 mil “visitas” de 185 países. Isto significa que milhares de pessoas de todo o mundo puderam assistir às sessões por meio da Internet. Doug Birdsall, o presidente executivo do Movimento de Lausanne, provavelmente tem razão em afirmar que Cidade do Cabo 2010 foi “a assembleia evangélica global mais representativa da história”. Sem dúvida, este resultado foi alcançado, em grande medida, por meio de seu longo esforço.

Igualmente impressionantes foram os muitos arranjos práticos que se fizeram antes do Congresso. Além do difícil processo de seleção dos oradores para as plenárias e para os “multiplexes” (seminários) e as sessões de diálogo, dos tradutores e dos participantes de cada país representado, havia duas tarefas que devem ter envolvido muito trabalho antes do Congresso: a Conversa Global de Lausanne, para possibilitar que muita gente ao redor do mundo fizesse seus comentários e interagisse com outros, aproveitando os avanços tecnológicos contemporâneos; e a redação da primeira parte (a teológica) do Compromisso da Cidade do Cabo, redigida pelo Grupo de Trabalho Teológico de Lausanne, sob a direção de Christopher Wright.

Uma avaliação positiva de Lausanne III

A melhor maneira de comprovar o valor de uma conferência como Lausanne III é analisar os resultados concretos que ela produz posteriormente em relação com a vida e missão da igreja. Por esta razão, a avaliação presente da conferência que acaba de ser realizada na Cidade do Cabo tem que ser considerada como nada mais do que uma avaliação preliminar.

Cada um dos seis dias de programa (com um dia livre entre o terceiro e o quarto) tinha um tema:

1) Segunda-feira – Verdade: Defender a verdade de Cristo em um mundo pluralista e globalizado.

2) Terça-feira – Reconciliação: Construir a paz de Cristo em nosso mundo dividido e ferido.

3) Quarta-feira – Religiões Mundiais: Testemunhar o amor de Cristo a pessoas de outras crenças.

4) Sexta-feira – Prioridades: Discernir a vontade de Deus para evangelização deste século.

5) Sábado – Integridade: Chamar a igreja de Cristo de volta à humildade, integridade e simplicidade.

6) Domingo – Parceria: Formar parceria no corpo de Cristo rumo ao novo equilíbrio global.

Cada um destes temas chaves, qualificados como “os maiores desafios para a igreja na próxima década”, era o tema de estudo bíblico e da reflexão teológica a cada dia pela manhã. O texto bíblico que se usava na série intitulada “Celebração da Bíblia” era a carta aos Efésios. Um dos aspectos mais positivos do programa foi o estudo indutivo da passagem do dia, em grupos de seis membros sentados ao redor de uma mesa. Isto deu aos membros do grupo a oportunidade de aprender juntos, de orar uns pelos outros, desenvolver novas amizades e construir alianças para o futuro. Ao estudo bíblico em grupos, seguia a exposição da passagem de Efésios selecionada para esse dia. Sem minimizar a importância da música, do teatro, das artes visuais, dos testemunhos e das apresentações multimídia, uma alta porcentagem dos participantes sentiu que o tempo dedicado a “Celebrar as artes” poderia ter sido reduzido para dar mais tempo para “Celebrar a Bíblia”, atividade que gostaram muito.

Cabe fazer uma menção especial aos vários testemunhos que foram dados nas sessões plenárias pela manhã por certas pessoas cuja experiência de vida ilustrava claramente o tema do dia. Quem que esteve ali poderia se esquecer, por exemplo, da jovem palestina e do jovem judeu que falaram juntos sobre o significado da reconciliação em Cristo acima das barreiras raciais? Ou da missionária estadunidense que falou sobre testificar do amor de Cristo a pessoas de outras religiões, contando como vários cristãos — incluindo seu esposo, médico de profissão — foram assassinados por muçulmanos enquanto regressavam de um povoado isolado onde haviam estado servindo movidos pela compaixão cristã no Afeganistão?

Nos “multiplexes” e nas sessões de diálogo de cada dia (à tarde), foram exploradas em profundidade as implicações práticas do estudo e da reflexão bíblicas da manhã. Certamente que o debate mais relevante sobre os diferentes temas não se realizava necessariamente dentro dos limites de tempo definidos no programa mas nas conversas informais fora do programa oficial. De qualquer maneira, é um fato que muita da reflexão mais rica sobre os assuntos relacionados com os problemas globais contemporâneos se dava nas sessões da tarde. Estas sessões participativas, nas quais se levavam em conta a compreensão da diversidade de perspectivas representadas; a contextualização de ideias, modelos, contatos e materiais; e o compromisso para articular planos de ação, serão a base para a segunda parte do Compromisso da Cidade do Cabo. O plano é publicar o documento de duas partes (a teológica e a prática) com um guia de estudo no fim de novembro.

Dos vinte e dois multiplexes que se ofereceram durante o Congresso, houve especialmente três que enfocavam assuntos que poderiam ser considerados como os mais críticos para o hemisfério Sul: a globalização, a crise ambiental e a relação entre riqueza e pobreza. Estes três fatores estão vinculados intimamente entre si e, em vista do enorme impacto que produzem em milhões de pessoas no mundo das grandes maiorias, merecem muito mais atenção que receberam até o momento por parte do movimento evangélico.

Sérias deficiências

Segundo a definição oficial de sua missão, o Movimento de Lausanne existe para “fortalecer, inspirar e equipar a Igreja para a evangelização mundial em nossa geração, e exortar os cristãos sobre seu dever de participar em assuntos de interesse público e social”. Uma análise detalhada desta definição expõe a dicotomia que influenciou um grande segmento do movimento evangélico, especialmente no mundo ocidental: a dicotomia entre evangelização e responsabilidade social. Por causa desta dicotomia, relacionada estreitamente com a dicotomia entre o secular e o sagrado, o Movimento de Lausanne se propõe a “fortalecer, inspirar e equipar a Igreja para a evangelização” mas só “exortar os cristãos” a respeito de sua responsabilidade social. O pressuposto que está implícito é que a missão prioritária da igreja é a evangelização, concebida em termos de comunicação oral do Evangelho; enquanto que a participação em assuntos de interesse público e social — as boas obras por meio das quais os cristãos cumprem sua vocação como “luz do mundo” para a glória de Deus (Mateus 5:16) — é um dever secundário, para o qual os cristãos não necessitam ser fortalecidos, inspirados e equipados, apenas exortados.

Na exposição bíblica de terça-feira, baseada em Efésios 2 (o segundo dia do Congresso), esclareceu-se, a partir do texto bíblico, que Jesus Cristo é nossa paz (v.14), fez nossa paz (v.15) e anunciou paz (v.17). Em outras palavras: em Cristo, o ser, o fazer e o proclamar paz (“shalom”, vida em abundância) são inseparáveis. A igreja é fiel ao propósito de Deus na medida em que ela prolonga a missão de Jesus Cristo na história, manifestando a realidade do Evangelho concretamente não apenas pelo que diz mas também pelo que é e pelo que faz. A missão integral da igreja está enraizada na missão de Deus em Jesus Cristo, missão que envolve toda a pessoa em comunidade, a totalidade da criação e cada aspecto da vida.

A exposição bíblica baseada em Efésios 3, no dia seguinte, pôs em relevo a necessidade urgente que o Movimento de Lausanne tem de esclarecer teologicamente o conteúdo da missão do povo de Deus. Em contraste com o que se disse no dia anterior, o pregador designado para a quarta-feira afirmou que, se bem que a igreja se preocupa com toda a forma de sofrimento humano, ela se preocupa especialmente pelo sofrimento eterno e, consequentemente, está chamada a dar prioridade à evangelização dos perdidos.

Uma séria deficiência de Lausanne III foi não dar tempo para a reflexão séria sobre o compromisso que Deus espera de seu povo em relação à sua missão. Lamentavelmente, não houve tempo para dialogar sobre o Compromisso da Cidade do Cabo, sobre o qual o Grupo de Trabalho Teológico, dirigido por Christopher Wright, tinha trabalhado por um ano com a intenção de circulá-lo no começo do Congresso. Compartilhou-se o documento apenas na sexta-feira à noite, e não foram tomadas medidas para que os participantes escrevessem pelo menos seus comentários pessoais antes do encerramento da conferência em resposta a perguntas específicas. Segundo o Comitê Executivo, não havia tempo para isso! A postura negativa assumida pelos organizadores do programa a respeito da recomendação de um grupo de participantes anciãos interessados em conseguir que todos os participantes vissem o documento como algo seu, não apenas conspira contra esse propósito. É também um sinal de que o Movimento de Lausanne está ainda muito longe de alcançar a parceria sem a qual não tem base para se considerar um movimento global.

Em comparação com o tratamento que recebeu o documento produzido pelo Grupo de Trabalho Teológico, dedicou-se, na quarta-feira, toda uma sessão plenária à estratégia para a evangelização do mundo nesta geração — uma estratégia elaborada nos Estados Unidos baseada numa lista de “grupos de povos não-alcançados” preparada pelo Grupo de Trabalho Estratégico de Lausanne. Tal estratégia refletia a obsessão pelos números, típica da mentalidade de mercado que caracteriza um setor do movimento evangélico dos Estados Unidos. Por outro lado, segundo muitos participantes do Congresso que conhecem de primeira mão as necessidades de seus respectivos países em relação à evangelização, a lista de grupos de povos não-alcançados não fazia justiça à situação real. Curiosamente, não constava na lista nenhum grupo não-alcançado nos Estados Unidos!

Outra deficiência de Lausanne III foi que, como destacou o Grupo de Interesse em Reconciliação, não se fez nenhuma menção oficial ao fato de que o Congresso estava sendo realizado num país que até poucos anos estava dominado pelo Apartheid e ainda sofre a injustiça social resultante desta política. Na realidade, o Congresso realizou-se no Centro Internacional de Convenções que foi construído sobre o terreno que se reivindicou com os escombros do Distrito Sul da Cidade do Cabo quando, em 1950, esse distrito foi declarado uma zona exclusiva para brancos. Consequentemente, cerca de 60 mil habitantes negros foram expulsos da área à força e seus lares foram arrasados por completo. Entretanto, os organizadores da Cidade do Cabo 2010 fizeram ouvidos surdos ao pedido do Grupo de Interesse em Reconciliação que rechaçasse oficialmente “as heresias teológicas que deram sustento ao Apartheid” e lamentasse “o sofrimento sócio-econômico que é o legado atual do Apartheid”. Alguém pode se perguntar quão sério são os líderes do Movimento de Lausanne em seu compromisso com o Pacto de Lausanne, segundo o qual “a mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam” (parágrafo 5).

A parceria na missão e o futuro do Movimento de Lausanne

Um fato que hoje reconhecem e mencionam com frequência aqueles que têm interesse na vida e missão da igreja em nível global é que, nas últimas décadas, o centro de gravidade do cristianismo se deslocou do Norte e do Ocidente para o Sul e o Oriente. Apesar disso, com demasiada frequência os líderes cristãos do Norte e do Ocidente, especialmente nos Estados Unidos, continuam considerando que eles são os encarregados de desenhar a estratégia para a evangelização de todo o mundo. Como se afirma na página sobre o “Sexto Dia – Parceria” do livro que contém a descrição detalhada do programa do congresso, “o centro da liderança organizacional, do controle financeiro e das tomadas de decisão tende a permanecer no norte e no ocidente”.

Tristemente, o maior obstáculo para implementar uma verdadeira parceria na missão é a riqueza do Norte e do Ocidente; a riqueza que Jonathan Bonk, em seu importante livro sobre “Missions and Money” [Missões e dinheiro], descreveu como “um problema missionário ocidental”. Se é assim, e se o Movimento de Lausanne vai contribuir significativamente com o cumprimento da missão de Deus por meio do seu povo, chegou o momento de que a força missionária conectada com este movimento, incluindo seus estrategistas, renuncie ao poder do dinheiro e modele a vida missionária na encarnação, no ministério terreno e na cruz de Jesus Cristo.

- Texto enviado pelo autor para Editora Ultimato. Traduzido por Novos Diálogos. René Padilla, autor de O Que é Missão Integral?, é um dos teólogos e pensadores protestantes latino-americanos mais conhecidos em todo o mundo. Nascido no Equador e residente em Buenos Aires, Argentina, é fundador e presidente da Fundação Kairós e da Rede Miqueias.

VIA: Veredas Missionárias


FONTE: http://www.ultimato.com.br

20 de novembro de 2010

BRASIL E PORTUGAL CONFIRMAM ACORDO DE INTENÇÕES MISSIONÁRIAS

No início deste ano foi assinado um acordo de intenções, em Portugal, entre a Convenção Batista Portuguesa – CBP e a Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira – CBB, que contou com as presenças dos pastores João Marcos Barretos Soares (Diretor Executivo da JMM), Sócrates Oliveira de Souza (Diretor Executivo da CBB) e Abel Pêgo (Presidente da CBP).

Em recente visita ao Brasil, o Pr. Abel Pêgo acertou essa parceria entre as Convenções, cujo objetivo é o envio de missionários brasileiros para Portugal, a fim de revitalizar e plantar igrejas naquele país. Novamente o presidente da CBP se reuniu com a liderança batista brasileira – agora com a presença do Pr. Lauro Mandira (Gerente de Missões da JMM) – e já estão agilizando os trabalhos nesse sentido.

O primeiro casal missionário, como resultado da parceria entre a CBP e Missões Mundiais da CBB, Pr. José Patrício e Suely Calixto já está em Portugal. O culto de posse do casal missionário aconteceu no dia 3 de outubro, na Igreja Baptista de Vila Real, que fica na Província de Trás-os-Montes, no norte de Portugal.

“O Pr. Abel nos desafiou a enviar outros obreiros, além de plantadores e revitalizadores de igrejas para o seu país. Mas há outros desafios, como pastores-professores com doutorado para preparar líderes no Seminário de Portugal e ajudar a implantar o curso de Mestrado; líderes jovens para atuar junto às igrejas no despertamento da juventude portuguesa; missionários com conhecimento da Linguagem de Sinais para treinar obreiros portugueses a fim de evangelizar os 350 mil surdos do país”, disse o Pr. Lauro Mandira, Gerente de Missões da JMM.

Louvamos a Deus pela cooperação missionária entre as Convenções Batistas Brasileira e Portuguesa.

Data: 17/11/2010 - Fonte: JMM

13 de novembro de 2010

GOVERNO DO BUTÃO ESTUDA LEGALIZAR RELIGIÃO CRISTÃ

Pela primeira vez na história do Butão, o governo da nação budista parece pronta para conceder o tão esperado reconhecimento oficial e acompanha os direitos para uma pequena população cristã que tem permanecido em grande parte oculta.

Segundo o secretário da agência Dorji Tshering via telefone, a autoridade que regulamenta organizações religiosas discutirá na próxima reunião – mantida para o final de dezembro – como uma organização cristã pode ser registrada para representar esta comunidade.

Até aqui somente organizações budistas e hindus são registradas pela autoridade, localmente conhecida como Chhoedey Lhentshog. Como resultado, somente estas duas comunidades tem o direito de praticar publicamente sua religião e construir templos.

Questionado se os cristãos iriam provavelmente conseguir os mesmo direitos em breve, Tshering respondeu, “Absolutamente” – um aparente paradigma muda na política, dado que a Assembleia Nacional do Butão proíbe prática pública de religiões não budista e não hindu pelas resoluções em 1969 e em 1979.

O movimento do governo para legalizar o cristianismo parece ter o consentimento do presente e respeitado rei, Jigme Khesar Namgyel Wangchuck. Antes dos trinta anos, ele estudou em universidades dos Estados Unidos e do Reino Unido.

O primeiro ministro Lyonchen Jigmey Thinley também acredita a princípio em haver reconhecimento de outras religiões. De acordo com uma fonte que solicitou anonimato, o governo é plausível para registrar somente uma organização cristã e aguarda que isso represente todos os cristãos no Butão – que apela para a unidade cristã no país.

Fonte: Portas Abertas / Gospel Prime
05/11/2010

8 de novembro de 2010

ANIVERSÁRIO DE BILLY GRAHAM E SEU MINISTÉRIO

Billy Graham e seu ministério comemoram 92 anos de obras

O Evangelista Cristão Billy Graham, comemorou seu aniversário de 92 anos no domingo, 7. Embora já com idade avançada, o líder amado disse que está ainda à procura de maneiras de servir ao Senhor. “Fico maravilhado cada vez que penso em quantos anos o Senhor tem me dado nesta terra," disse Graham em uma declaração. "Sou grato por Sua bênção sobre o nosso ministério por mais de seis décadas, mas me pergunto se Ele tem algo mais para eu realizar."

Ao longo dos últimos anos, em sua casa na Carolina do Norte, Graham vem trabalhando no projeto do livro sobre o processo de envelhecimento. Ele continua a comparecer às reuniões do Conselho da Associação Evangelística Billy Graham, quando pode e comemora os relatórios dos eventos do ministério, tais como festivais evangelísticos conduzidos por seu filho, Franklin, e o neto, Will.

"Sob a liderança de Franklin, o ministério alcançou novas audiências de novas maneiras que eu nunca teria sonhado, incorporando muitas novas tecnologias e estratégias criativas para compartilhar a mesma mensagem do amor de Deus ao redor do mundo," observou.

No ano passado, ele também foi visitado por líderes cristãos e políticos, incluindo o evangelista Greg Laurie do sul da Califórnia, o presidente Barack Obama e a ex-governadora do Alasca Sarah Palin.

Seus temas de oração recentes incluíram a renovação na Igreja na América e ressurgimento internacional.

Acredita-se que Graham tenha falado frente a frente com mais pessoas em mais lugares do que ninguém na história. Ele tem pregado a mais de 210 milhões de pessoas em mais de 185 países. E o ministério continua a alcançar milhões.

Seu programa de rádio, "A Hora da Decisão," completou 60 anos nesta sexta-feira.

"A Hora da Decisão," o ministério de rádio semanal da Associação Evangelística Billy Graham (BGEA), foi transmitido em 581 estações de rádio nos EUA e centenas de rádios internacionais. O programa pode ser ouvido em cinco idiomas diferentes, incluindo Inglês, espanhol, francês, mandarim e persa.

O show é um dos programas de rádio que está no ar a mais tempo. Sua primeira transmissão foi ao vivo da Cruzada de Billy Graham em Atlanta, Geórgia, em 5 de novembro de 1950. Jim Kirkland, diretor da rádio na Associação Evangelística Billy Graham (BGEA), diz que o objetivo do show é e sempre foi o de "tornar Jesus Cristo conhecido."

Ele disse ao The Christian Post "Queremos apresentar Jesus Cristo àqueles que não estão andando com ele, e construir a caminhada com aqueles que estão. Queremos ter certeza de que o Evangelho de Jesus Cristo seja anunciado."

Cliff Barrows, membro da National Religious Broadcasters Hall of Fame realizou sua cobertura como o anfitrião desde 1950.

Em sua entrevista ao Christian Telegraph, Barrows destacou, "As mensagens que Billy pregou há 60 anos e ao longo dos anos são tão relevantes hoje como na época em que ele as pregou. Deus continua a usar a fidelidade de Billy para alcançar um mundo ferido com a Boa Nova de Jesus Cristo. Agradecemos a Deus pela oração e apoio de tantos fiéis que foram nossos parceiros no ministério todos estes anos."

Uma homenagem especial para Graham será realizada no domingo, durante "A Hora da Decisão."

Data: 8/11/2010
Fonte: Christian Post

4 de novembro de 2010

ÍNDIO ESPERA VINTE ANOS PARA OUVIR SOBRE DEUS

Aker não podia acreditar no que ouvia. Nativo de Oklahoma, ele passou os últimos dois anos, compartilhando Jesus em uma área rural da China, sem ver uma única salvação, até agora.

Deus levou Aker e uma pequena equipe de voluntários dos Batistas do Sul a um homem chamado Salomão, que vivia com sua família em um barraco de chão batido uma aldeia de montanha isolada. Aker contou a história do Evangelho e Salomão creu imediatamente.

Mas foi o que Salomão disse depois que Aker não pode esquecer. “Há vinte anos eu senti no meu coração que havia um Deus acima de tudo, mas não sabia nada sobre ele. Então eu orava todos os dias pedindo que Ele mandasse alguém para me dizer quem Ele era. E hoje Deus respondeu a minha oração”.

De acordo com relatos do missionário, essa foi provavelmente a experiência mais marcante que ele já teve com Deus no tempo missionário. “Não fiz nada de especial, foi Deus que ordenou o momento certo”.

Imediatamente Salomão começou a contar aos outros sobre um Deus único e verdadeiro. Rapidamente levou seis moradores da aldeia a Cristo, incluindo sua esposa e duas filhas.

O pajé local tomou conhecimento e ameaçou publicamente, que se não parassem de falar do amor de Deus, seriam amaldiçoados e morreriam em três dias. Salomão recusou-se a ficar em silêncio, e no quarto dia, quando os moradores viram que ele ainda estava vivo, ninguém entendeu.

Salomão falou de Jesus para toda a aldeia. Em um único dia, mais de 80 pessoas se renderam a Cristo. “Essas pessoas vivem com medo de espíritos malignos. Tudo que eles fazem, seja a direção de sua própria, momento certo para casar e o que comer, é tudo baseado na tentativa de acalmar os espíritos malignos. Mas Salomão não teve medo de morrer porque confiou em Deus”.

Quatro anos depois, Deus continua usando a influência de Salomão para trazer mais de 400 pessoas à Cristo em três aldeias vizinhas e está chegando a quarta. Três igrejas já foram plantadas. “Eu jamais conseguiria evangelizar todas as 147 aldeias em cinco meses. Por isso temos que treinar os crentes para chegar onde não chegamos”, revela Ray Aker.

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