O propósito de Deus é o evangelho todo, pregado por toda a igreja, em todo o mundo, a cada criatura. A visão de Deus é o mundo todo, o método de Deus é a igreja toda e o tempo de Deus é agora. A evangelização é uma tarefa imperativa, intransferível e impostergável. A evangelização é uma tarefa inacabada e de conseqüências eternas. Em João 4.31-35 Jesus nos dá quatro princípios sobre a evangelização como uma tarefa de conseqüências eternas.
1. Precisamos ter visão
“... erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa” (Jo 4.35). Precisamos ter a visão de que o homem sem Cristo está perdido. Desde o ateu ao religioso, do doutor ao analfabeto, do homem das grandes metrópoles ao homem do campo. Precisamos ter a visão de que as falsas religiões proliferam celeremente como um rastilho de pólvora. Precisamos ter a visão de que oportunidades não aproveitadas hoje podem se tornar em portas fechadas amanhã. Precisamos ter a visão de que o crescimento de um evangelho híbrido, heterodoxo e sincrético que recrudesce em nossa nação, não é portador de boas novas de vida eterna, pois na verdade, é um outro evangelho, uma mensagem desprovida de salvação.
2. Precisamos ter urgência
“Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4.334). Jesus estava com fome, mas tinha algo mais urgente para fazer do que se alimentar. Seu propósito era dar a água da vida para a mulher samaritana. Precisamos ter a mesma urgência de Jesus. O que nos impede de evangelizar não é tanto a falta de método, mas falta de paixão. Precisamos clamar como Raquel: “Dá-me filhos, senão eu morrerei”. Precisamos chorar como John Knox, o pai do presbiterianismo: “Dá-me a Escócia para Jesus, senão eu morro”. Precisamos gritar como Paulo: “Ai de mim se não pregar o evangelho”. Muitas vezes ouvimos a Palavra de Deus, freqüentamos a Escola Dominical anos e mais anos, fazemos treinamento e até participamos de congressos, mas, não cruzamos a rua para falar de Jesus ao nosso vizinho. É tempo de falarmos de Cristo e isso com um profundo senso de urgência.
3. Precisamos ter compromisso
“... pois os campos já branquejam para a ceifa” (Jo 4.35). Um campo maduro para a ceifa exige do agricultor o compromisso de uma ação imediata. A evangelização é uma ordem e não uma opção. É um mandamento e não uma recomendação. A evangelização só pode ser feita pela igreja. Nenhuma outra instituição na terra pode cumprir essa tarefa. A igreja é o método de Deus. Se a igreja falhar, Deus não tem outro método. Se o ímpio morrer na sua impiedade, Deus cobrará de nós o seu sangue. A evangelização não pode esperar. Ela é impostergável. Se não ganharmos para Cristo esta geração, nesta geração, teremos fracassado rotundamente.
4. Precisamos ter investimentos
“... pois os campos já branquejam para a ceifa” (Jo 4.35). Quando uma lavoura está madura, colhemos os frutos, ou perderemos a safra. Na evangelização não é diferente. Precisamos fazer dois tipos de investimentos. O primeiro deles é financeiro. O melhor investimento que podemos fazer é na evangelização. Quem ganha almas é sábio. Uma vida vale mais do que o mundo inteiro. O segundo investimento é o investimento da vida. Precisamos dar-nos a nós mesmos a esta obra de conseqüências eternas. A obra de Deus é feita não apenas com boas intenções, mas de ações concretas. Fomos chamados do mundo para sermos enviados ao mundo como ministros da reconciliação, embaixadores de Deus e portadores de boas novas de salvação. Jim Elliot, missionário mártir entre os índios do Equador, disse corretamente: “Não é tolo aquele que dá o que não pode reter para ganhar o que não pode perder”. Há uma grande alegria e uma gloriosa recompensa para os ganhadores de almas (Jo 4.36). Essa recompensa vale mais do que todo o ouro da terra!
Rev. Hernandes Dias Lopes
Gostei do blog.. tudo para a honra e gloria do senhor!
ResponderExcluirVisita o meu tbm
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