João Hyde gastou sua vida agonizando em oração, suplicando que Deus salvasse os perdidos. Mas, em resultado da sua oração, cem mil pecadores foram levados a Cristo.
João Hyde costumava passar quatro, seis, oito e até dez horas em oração, diariamente, e de forma tão insistente que morreu com 47 anos, devido ao peso da responsabilidade que assumiu de orar sem cessar. Contudo, nos avivamentos que resultaram dessa vida de oração, cem mil pecadores foram acolhidos no Reino de Deus. Hyde, cognominado “o homem que ora” pelos companheiros de trabalho na Índia, iniciou esse ministério de intercessão ao preparar a grande convenção de missionários e pastores que seria realizada em Sialkot, Índia, no ano de 1904. A vida dos crentes de Punjab tinha descido até muito abaixo do padrão bíblico. Havia poucas conversões entre os milhões sem Cristo. João Hyde, juntamente com um amigo, decidiu que a convenção desse ano não seria como as demais; permaneceriam diante do Senhor até que caíssem torrenciais chuvas de bênçãos.
Trinta dias antes de começar a convenção, esses dois heróis dedicaram-se à oração. Oraram dia e noite. Sete dias depois, outro amigo se lhes juntou e os três continuaram em oração durante vinte e um dias mais. Quando, finalmente, a convenção começou, milhares entraram no Reino de Deus em resposta à oração.
Durante os seis anos seguintes João Hyde foi levado, cada vez mais insistentemente, a viver uma vida de vigília e oração pelos seus semelhantes. Às vezes não podia ocultar o enorme peso da responsabilidade que sentia pelas almas perdidas. Em tais ocasiões, porém, apesar de comer e dormir muito pouco se mostrava alegre por onde quer que andasse. Era muito estimado pelas crianças, que sempre se mostravam felizes quando ele se hospedava em seus lares.
Em dada altura começou pedindo a Deus, definitivamente, que, em cada dia, uma pessoa, se tornasse crente ao ouvir o seu testemunho. Tinha certeza de que Deus ouviria a sua oração e atentaria para o seu jejum. E, apesar das dores e dos conflitos, nunca se sentiu desapontado. Contudo, não estava satisfeito ainda. Parecia-lhe que a voz do Senhor dizia constantemente: "Tenho outras ovelhas..."
No ano seguinte, João Hyde pediu duas almas por dia. E viu uma colheita de oitocentas almas, durante o ano.
Novamente se firmou em Deus e ganhou a certeza de que receberia quatro almas diariamente. Quando um dia findava sem que tivesse conseguido levar quatro almas a Cristo, sentia o peso da responsabilidade tão fortemente que não podia comer nem dormir. Então, rogava ao Senhor que lhe mostrasse o obstáculo, em si próprio, que o impedia de receber essa benção. Invariavelmente era-lhe revelado que se tratava da falta de louvor na sua vida. Confessava então seu pecado e buscava o espírito de louvor. Enquanto louvava a Deus, as pessoas aproximavam-se, os pecadores eram salvos e completava-se o número esperado.Finalmente, devido à sua vida de oração intensa começou a sentir-se abatido. Apesar de sofrer febres altas e de sentir dor crescente nos pulmões, continuou as vigílias noturnas. Quando, por fim, foi a um médico, este exclamou: “Nunca se me deparou um caso tão grave. O seu coração está fora da posição normal. Mudou-se do lado esquerdo para o direito. Pode melhorar, mas somente depois de muitos meses de completo repouso”.
De regresso aos Estados Unidos, onde morreu, passou por Shewsbury, Inglaterra, na ocasião em que se realizava a campanha evangelística de Champmann e Alexander. Eis o que o reverendo Champmann escreveu pouco tempo depois: "Cremos na oração como nunca. Os auditórios nos nossos cultos eram muito pequenos. Parecia impossível colher fruto. Fui informado, porém, que certo missionário, conhecido como o "Homem que ora” ia orar até que recebêssemos a bênção de Deus sobre a obra. Logo tudo se transformou. O salão ficou superlotado e quando fiz o apelo 50 homens aceitaram a Cristo". Desde então o Espírito esteve presente, com muito poder, que todas as barreiras foram vencidas, todos os embaraços desapareceram, levando os perdidos a clamarem pedindo misericórdia a Deus”.
Poucos meses depois João Hyde morreu. Gastou sua vida agonizando em oração, suplicando que Deus salvasse os perdidos. Mas, em resultado da sua oração, cem mil pecadores foram levados a Cristo. É glorioso morrer assim! (A Seara)
Glória a Deus, por este lindo testemunho é disto que precisamos mais e mais oração.
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