A história do dilúvio da Bíblia (Gênesis 6–9) foi trazida à luz dos tempos modernos pelo criacionista holandês Johan Huibers. Inspirado por um trágico sonho, segundo o qual seu país seria atingido por uma inundação, Huibers resolveu criar uma réplica da barca de Noé. Sua criação virou atração turística e cultural na Holanda e tem chamado a atenção de pessoas de todas as partes do planeta, dos mais diferentes credos. Tanto sucesso e repercussão ainda não foram suficientes para o holandês. Ele quer que o mundo conheça essa história e reflita sobre a generosidade de Deus. Assim, ele vem se dedicando à construção de outra versão da barca, desta vez do tamanho da original descrita na Bíblia Sagrada, que deverá ser apresentada para o mundo em 2012. “Nós queremos espalhar a Palavra de Deus e a história de Noé mundo afora”, revela Huibers.
Concluída em abril de 2007, a primeira réplica foi projetada com a metade das dimensões da embarcação dos tempos bíblicos. São 70 metros de comprimento e 13 metros de altura, o equivalente a um prédio de quatro andares. A estrutura levou quase dois anos para ficar pronta e foi erguida com cedro e pinho, exatamente os mesmos materiais utilizados por Noé.
A bordo da barca podem permanecer até 900 pessoas, além das 100 réplicas de animais em tamanho natural, como girafas, crocodilos, leões, zebras, entre outras espécies. No seu interior, os visitantes são guiados através de pegadas de elefantes. A lém do sensacional passeio, o visitante pode assistir a filmes bíblicos e participar de uma simulação de inundação. Sem dúvida, uma verdadeira viagem no tempo.
Desde que foi inaugurada, a barca recebeu mais de 350 mil visitantes e passou por 12 cidades holandesas. Por onde atraca, causa um impacto significativo entre os mais diferentes públicos. “Somos visitados por gente de todo os tipos e idades. Pessoas de igrejas tradicionais, judeus, mulçumanos e também ateus. Todos interessados pela história da barca. Recebemos pessoas do mundo inteiro, inclusive do Brasil”, relata Huibers.
Volta ao mundo
A segunda barca de Noé está sendo construída com a ajuda de sua família, no porto da cidade de Dordrecht. Com o dobro do tamanho da anterior, terá as mesmas dimensões da embarcação original da Bíblia: 140 m de comprimento, 25 m de largura e 20 m de altura. A previsão é concluir o novo empreendimento em 2012.
Quando pronta, a chamada “Grande Barca”, que hospedará mais animais e até trenzinho para levar os visitantes, excursionará pelo mundo. Primeiro, será apresentada ao público da Inglaterra e do resto da Europa. Depois, atravessará o oceano rumo aos Estados Unidos e demais países da América, com parada prevista em águas brasileiras.
Simultaneamente, a primeira barca, projetada no tamanho máximo para navegar pelos canais das cidades holandesas, continuará em viagem pela Holanda e também pela vizinha Alemanha. Conheça mais sobre o projeto holandês pelo site: http://www.arkvannoach.com.
(Revista A bíblia no Brasil 225)
EVIDÊNCIAS HISTÓRICAS DO DILÚVIO
A Bíblia Sagrada relata a história do Dilúvio (Gn 7 e 8). Há vários relatos indicando a presença de um grande barco na região de Ararate, onde pousou a arca de Noé (Gn 8.4). Em 1954 o explorador americano John Liibi reportou que, em sua expedição a um dos montes de Ararate, entre a Rússia e a Turquia, ficou a menos de 60 metros da arca. Em 1917 um piloto russo, ao sobrevoar a região, confirmara a presença de uma descomunal embarcação, no mesmo lugar onde John Liibi chegaria décadas depois. As águas que, original-mente, encontravam-se na chamada expansão aérea (Gn 1.7), formavam um escudo aerotelúrico, impediam a ação dos raios cósmicos sobre a Terra, possibilitando um perfeito sistema ecológico. Sob tal atmosfera, era possível uma qua-lidade de vida muito superior a de hoje. No Dilúvio, porém, foi destruído esse escudo aerotelúrico, e toda a água que o formava abateu-se sobre a terra, ajudando a provocar o Dilúvio.
A história do Dilúvio, principalmente se for contada pela Bíblia, não passa de uma lenda para o cético. A história do Dilúvio e outras histórias bíblicas, principalmente as da Cria-ção, são tidas como contos ingênuos, sem “comprovação” científica para muitos.
Por que não dar crédito ao que é narrado na Palavra de Deus? Cientistas cristãos conseguem determinar o perfeito valor da Bíblia Sagrada, comprovando-a com suas descober-tas.
O que Deus disse em sua Palavra é fiel e verdadeiro.
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