27 de novembro de 2009

O TOTEM DA PAZ

Don Richardoson começou falando sobre a figura de Jesus como Cordeiro de Deus, afirmando que Deus dera aos judeus, antes do seu nascimento, a possibilidade de entender que o pecado só pode ser perdoado através do sacrifício substitutivo.

Citando vários exemplos, Richardson defendeu que as culturas de todo o mundo têm, de alguma forma, o testemunho da justiça de Deus. Ele afirmou que os povos têm uma cosmovisão espiritual básica que aponta para um Deus criador e que a idéia de “salvação” engloba a necessidade de uma morte substitutiva. Ele chamou estas referências de “bússolas culturais”: em todas as culturas há a prova de que Deus preparou as nações para ouvir a história da morte redentiva de Cristo.

Um dos povos citados, o Sawi, foi um grupo étnico que habita na Papua Nova Guiné, o qual ele alcançou no início dos anos de 1960. Segundo ele, essa tribo, que na época tinha apenas cerca de 2.600 pessoas, possuía hábitos como cortar a cabeça dos inimigos e exibí-las como troféus, e que vivia em guerra com tribos vizinhas. Para os Sawi, a paz era algo impossível, pois só aconteceria se alguém fosse oferecido como símbolo do pacto da paz, mas ninguém estava disposto a dar a sua vida para isto. Mas, um dia, alguém, num ato de amor, entregou o seu próprio filho. Don Richardson pôde ver, mais uma vez, a “bússola de Deus” apontando para o sacrifício de Jesus.

Ele começou, assim, a contar a história do livro O Totem da Paz, de sua autoria.

Aos apaixonados por Missões, O Totem da Paz é uma leitura imperdível. (Editora Betânia)

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