25 de dezembro de 2018
UMA BOA GESTÃO DE MISSÕES
Graças a Deus, nos últimos anos, temos percebido um progresso significativo da obra missionária brasileira. Muitas igrejas pequenas e ministérios jovens, já estão com obreiros de tempo integral, e muitos deles em países não alcançados. Glória a Deus por isso!
E é pensando em ajudar esses pastores, que quero sugerir abaixo a formação de um Conselho Missionário, como passo fundamental para um maior amadurecimento dos projetos de missões dessas igrejas.
O CONSELHO MISSIONÁRIO (CM) será o órgão que trabalhará ao lado do pastor e do ministério, dando toda a assessoria necessária dentro do assunto. Entre as suas tarefas principais estão:
1) Definição das metas e alvos a serem alcançados pela igreja;
2) Seleção e treinamento de candidatos vocacionados;
3) Criação de meios para sustentação do projeto missionário;
4) Fomento da visão missionária em toda a igreja, e ao longo de todo ano;
5) Promoção da oração intercessória com causas específicas;
6) Facilitar o contato e pastoreio do missionário no campo com a sua igreja enviadora;
7) Prestar contas ao ministério e à igreja mantenedora, pois a transparência financeira em missões é essencial para o sucesso;
8) Manter a igreja e o ministério informados das necessidades e urgências missionárias; enfim.
Para compor esse CM devem ser escolhidos irmãos maduros, e não neófitos; pessoas que tenham afinidade com o assunto, com ardor missionário; membros que tenham a confiança e simpatia não só do ministério, mas de toda a igreja (ver 1Tm 3). É ainda fundamental que o pastor dê poderes e status de ministério a esse grupo. Inclusive, o ideal é que o líder do CM seja um pastor adjunto. Isso é importantíssimo, por que esse projeto deverá envolver toda a comunidade, e criar assim uma sinergia positiva. Esse departamento não pode ser o “patinho feio” da igreja, renegado a uma salinha no porão ou nos fundos da igreja. Lembre-se: Missões é a menina dos olhos do nosso Senhor! (Mt 9:35-38).
A hierarquia dentro desse CM pode ser composta da seguinte forma: 01 Diretor de missões; 01 Secretário de missões; 01 Tesoureiro de missões; e 02 Vogais. Não é preciso mais do que cinco ou no máximo seis irmãos para esse “ministério”. Cabe ainda ao CM, a criação de COMISSÕES para auxílio em projetos maiores e que demande mais gente trabalhando. Uma dica relevante é que tanto o CM como as comissões sejam mistas, formados por homens e mulheres, como uma equipe multidisciplinar e de aptidões diferentes.
Sugiro também para os membros de um CM visitarem e serem visitados por agências missionárias, conhecendo assim seus procedimentos administrativos, compartilhar suas experiências, conhecer sua estrutura, etc. Aqui estou falando de parceria, uma palavra chave no Reino de Deus. Esse intercâmbio normalmente é muito enriquecedor!
Um último aspecto importante das atividades de um CM é que devem envolver todas as faixas etárias da igreja,desde as crianças, até os anciãos. Também devem pensar em atividades e estratégias que envolvam todas as classes sociais. Possibilitando assim, que todos os membros do corpo de Cristo desenvolvam seus talentos para a glória de Deus.
Dificilmente uma igreja não possa criar um CONSELHO MISSIONÁRIO com esse perfil que estou sugerindo, mas se esse for o seu caso, eleja entre seus pastores auxiliares um para ser o PROMOTOR DE MISSÕES. Isso seria o mínimo, para que uma igreja tenha seu projeto missionário bem administrado e bem sucedido, como convém aos santos.
Dica de leitura: Livro “Como organizar o ministério de missões da sua igreja” (Ed.Ultimato)
JAMIERSON OLIVEIRA - Jornalista e editor-chefe da revista POVOS; formou em missões pela Missão Antioquia, já tendo atuado em Moçambique, África do Sul, Uruguai, Bolívia e entre povos ribeirinhos no litoral paulista. É autor do livro Grandes Entrevistas e editor geral da Bíblia Apologética de Estudos. Atualmente reside em Jundiaí (SP) e escreve semanalmente em seu BLOG http://jamiersonoliveira.blogspot.com/ .
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