(extraído d"O Homem que Orava")
No Tabernáculo de Moisés havia um compartimento tão sagrado que só um homem, entre todos milhares de Israel, podia nele entrar e somente durante um dia de todos os trezentos e sessenta e cinco do ano. Esse compartimento era o Santo dos Santos.
O lugar onde João Hyde se encontrava com Deus era, também, terra santa. As cenas da sua vida são demasiadamente sagradas para os olhos comuns e hesito em relatá-las aqui. Mas ao lembrar-me de Jacó no vale de Jaboque, de Elias no Carmelo, Paulo em agonia espiritual por Israel e, especialmente, o Querido Homem no Jardim, então sinto que estou dirigido pelo Espírito de Deus para relatar as experiências desse homem de Deus, para admoestação e inspiração, Deus o permita, de milhares de pessoas.
Coloquemo-nos, pois, ao lado do quarto de oração de João Hyde, onde nos é permitido ouvir suspiros, sentir os gemidos e contemplar o querido rosto, banhado, repetidamente, de lágrimas. É aí que podemos mirar o corpo enfraquecido depois dos dias que passara sem comer e as noites sem dormir. E aí, que, entre soluços, o ouvimos implorar com insistência: “Ó Deus, dá-me almas ou morrerei!”.
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