(Uma reflexão pelo Dia Nacional de Missões - 2º domingo de setembro)
Ao comissionar seus discípulos para a evangelização do mundo, Jesus estava entregando-lhes total responsabilidade pela tarefa.
O cumprimento literal desta tarefa será impossível sem um reconhecimento total, por parte da Igreja, de que cada salvo, cada crente, é um comissionado para participar desta obra. Somente todo corpo poderá realizar toda a tarefa. Mesmo que o nosso envolvimento não signifique deslocar-se para a Ásia, ou para a África, ou qualquer outro lugar, o nosso não-envolvimento em qualquer aspecto é um verdadeiro "crime espiritual". Um importante aviso nos é dado através de Ezequiel 3.18,19: "Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; se não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu mau caminho, a fim de salvares a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniquidade; mas o seu sangue, da tua mão o requererei. Contudo se tu avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu mau caminho, ele morrerá na sua iniquidade; mas tu livraste a tua alma".
Está claro que a obra de evangelização do mundo está inteiramente em nossas mãos - nas minhas mãos, nas suas mãos. Há três níveis em que podemos nos envolver nesta responsabilidade:
Podemos ir fisicamente
Alguns são chamados para um campo missionário, para um envolvimento específico na evangelização de linha de frente. Todo crente, todavia, é um missionário em potencial, no sentido de IR: Todos somos chamados para tomar parte ativa na propagação das Boas Novas. Há uma velha pergunta que diz: "Se não eu, quem? Se não agora, quando?" Há grandes bênçãos e oportunidades para todo aquele que se dispõe a IR. Podemos participar de equipes e viagens missionárias, podemos dedicar nossas férias e tempo livre para a evangelização, podemos ajudar como voluntários em pequenos serviços na própria igreja e em organizações missionárias. Você já se dispôs a ajudar INDO?
Podemos ir financeiramente
Podemos ir através de nossas ofertas. Sem sustentadores não há trabalhadores. Os que se dedicam a sustentar a obra do Senhor estão ajudando a equipar e manter o trabalho. Quando Paulo disse aos crentes em Roma: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo", fez a seguir uma pergunta significativa: "Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão se não há quem pregue? e como pregarão, se não forem enviados?"
Podemos ir sobrenaturalmente
De joelhos. É igualmente vital a ajuda daqueles que vão através da oração. O intercessor ajuda a suprir espiritualmente os obreiros de primeira linha, assim como o que contribui financeiramente ajuda a suprir materialmente. A oração está no centro de tudo o que envolve a obra evangelizante. "Cada passo no processo de missões está diretamente relacionado com a oração. Ela tem sido a preparação para cada nova vitória e o segredo de todo o sucesso".
O seu envolvimento na evangelização pode estar tão perto quanto os poucos passos que o levarão ao seu quarto de oração ou à mesa onde você guarda o talão de cheques.
Na parábola da grande ceia (Lucas 14.16-23) destacam-se as palavras "... sai depressa para as ruas... ", Jesus dá ênfase à urgência. Em João 9:4 Ele diz: "Importa que façamos as obras daquEle que me enviou, enquanto é dia; vem a noite, quando ninguém pode trabalhar".
(Dick Eastman - Jornal de Oração - C.M.L.)
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